@jefercastro
Sabe aquela vontade de controlar coisas e pessoas, de saber tudo? “Lucy” ilustra bem isso, mostrando como seríamos se pudéssemos usar grande ou toda parte da nossa capacidade cerebral.
O longa começa com uma Scarlett Johansson (Lucy) sendo vítima de uma armadilha à la savana (literalmente comparada no filme). Algemada a uma maleta alheia, ela é transformada em mula do tráfego de drogas. A droga que dá o poder e o tom de ficção científica ao filme.
[Spoiler] Para quem viu, acho que vai concordar. A cena do avião é sensacional. Nela Lucy começa a se desfazer após um gole de champanhe. Há outros atos mais pontuais que dão margem a vários UOWS!
Lucy desperta, mas não acorda tanto. O filme é muito bom, mas tinha (e perdeu) fôlego para ser excelente. Deveriam ter explorado mais a capacidade da personagem. Com mais meia hora de filme, sairia bem mais feliz do cinema. Os efeitos são espetaculares e não caem no cientificamente tosco, sem falar no elenco. Além de Scarlett, traz Morgan Freeman e Min-Sil Chol.
Ao final, você consegue enxergar algumas teorias sobre tempo, espaço e existência. “Sem tempo não existimos”, uma das falas de Lucy só define mais ainda o poder do tempo sobre a vida. Outra coisa interessante é como nossa capacidade intelectual, quando chega a um pico, pode ofuscar nossa sensibilidade. Lucy é poético em dizer, implicitamente, que o ser humano é um equilíbrio entre razão e emoção, que, se a razão se sobrepõe, deixamos de sentir certas coisas, que, enfim, nos fazem humanos.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Quero mais Lucy!
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
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