sábado, 2 de fevereiro de 2013

Vive la France! - Les Misérables

sábado, 2 de fevereiro de 2013 0
@jefercastro

Fui ver o filme disposto a ver um musical pesado, o que realmente foi. Pesado pelo tempo e pelo quase nada discurso falado, um pouco diferente dos atuais e comuns do gênero. São mais de duas horas e meia de cantoria. Cansa um pouco, mas não é de desistir.

É história. Se quem for ver não gosta de história nem de musical, pode ser que se arrependa. Contudo, se fosse um filme de outro gênero podia causar mais mal estar pelo tempo e tema do que como musical. Mas ele tem seus grandes acertos.

Uma das virtudes do longa é, sem dúvida, a ambientação cenográfica de uma França suja e pobre do século XIX, em época de revolução. Além disso, não posso deixar de valorizar a excelente composição de figurinos e também a voz dos atores, que foram gravadas ao vivo. Essa último aspecto deu a realidade da interpretação cantada.

Outra coisa a destacar são as duas pontas que seguram o filme. Anne Hathaway (Fantine) em sua mais dramática e emocionante performace (e cantando). E tem também Hugh Jackman (Jean Valjean), distante do Wolverine, que mostrou seu potencial. Se ganharem o Oscar (ele como melhor ator e ela como melhor coadjuvante) não será injustiça. A emoção deles e dos outros personagens estão constantemente em evidência.

A dupla Helena Bonham Carter e Sacha Baran Cohen foi outro acerto. Eles interpretam o casal Thenardier, donos de uma estalagem. São eles que dão o humor ao longa e reanimam os mais pessimistas. O coro das barricadas, da revolução, também é algo positivo. Dá o tom da mobilização, do povo à luta e rende algumas cenas de tiro e sangue. Ah! Não posso esquecer do menino Gavroche.
 
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