@jefercastro
A crise de representação política do Brasil está relaciona a aspectos históricos que passam por partidos frágeis, crise políticas e grupos organizados e partidários, além da própria distância entre povo e o objeto político. Causas e consequências, ao mesmo tempo.
Dos anos 40 a 80, podemos ver instabilidade em nossa sociedade, um ciclo de democratização e ruptura da democracia que só enfraquecia as nossas poucas bases políticas.
A fragilidade dos partidos políticos nacionais seguem todos com pouca consistência e firmeza diante da população, sem naturalidade e experiência - Artificialismo. Novos e aritificiais. Muitos são os discursos propagados com aquela cara plástica, de uma realidade distante que precisam se preocupar, mas, em certo nível, não a entendem.
São refúlgio e artifícios de uma elite que não quer perder sua representação, refletindo a mais arcaica de nossa formação histórica, com aspectos do coronelismo e da aristocracia enraizados.
O personagem político é, por sua vez, forte. Candidatos e figuras que são eleitos pelo carisma e acabam acima do seu próprio partido. Vargas e Lula são dois exemplos. Ambos ganharam apoio dos trabalhadores, como personalidades fortes e não como membros de certo partido. Eles foram os eleitos e não o partido como um todo. O primeiro conseguiu equilibrar a relação público-privado e virou quase um santo, “o pai dos trabalhadores”. Isso evidencia cada vez mais a herança patriarcal da nossa sociedade, que acaba glorificando o emocional e o personagem presidente.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
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