O livro é realmente um romance em discurso indireto. Com poucos travessões de falas, mas com muita emoção. Nas páginas, Olga respira liderança, comove com seu instinto materno e inspira com sua inteligência. A mulher é forte, independente da sua posição política. E Fernando é detalhista na medida certa, te leva para o Brasil de Vargas e para a Alemanha de Hitler.
Ao terminar de ler, emocionado com a carta de despedida, não pude deixar de lembrar que estamos a dois dias do Dia das Mães. Ora mãe, ora idealista, a alemã, nascida em Munique, persistiu como todos deveriam persistir nos seus sonhos. Quem gosta de história pode ler sem medo. Eu agora posso, enfim, assistir ao filme.
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