quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A nova TV

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
@jefercastro

A tecnologia trouxe muitas vantagens para a TV brasileira. São as cores, o HD e o 3D que estavam longe dos anos 50, quando o aparelho chegou por aqui. As produções foram ficando melhores, sem o obrigatório AO VIVO da época P&B, com programação gravada e editada e o AO VIVO mais sofisticado. As novelas ganham fotografia de cinema, sem contar os efeitos especiais, a maquiagem e o próprio elenco. Investimento milionário para render mais e mais.

Embora o número de aparelhos ligados (e antenados na programação aberta) esteja em declínio, a sua produção não pode se acovardar, nem se conformar que não é mais o produto dos anos 70, quando o crédito foi liberado para as pessoas e a televisão começou a se popularizar no país. Mas ela deve se reinventar.

Como veículo de massa (o rádio também é um) precisa se aliar às novas mídias. Assim, a televisão ainda pautará a internet e vice-versa.

O grande problema que se ouve entre os próprios usuários das redes sociais, por exemplo, é a grade consolidada até demais, com poucas caras e ares novos. Além disso, cutuca-se o sensacionalismo misturado ao jornalismo de alguns programas, o que prejudica a TV como mídia noticiosa.

E os remakes?

Isso vai em contraste com a atual época dos remakes na dramaturgia (e também no cinema), o que pode causar previamente sensação de pouca criatividade, porém é a oportunidade de mostrar que obras antigas podem se adequar, com as devidas adaptações, ao atual cenário sociocultural, político e econômico do Brasil. Isso, dessa forma, traz de volta a credibilidade do fazer TV.

Seja no uso das novas tecnologias para reapresentar ambientes passados, ou reestruturar textos para a modernidade, a TV não deve abrir mão de tais recursos para crescer e se manter grande, pois ainda é (infelizmente) geográfica e socialmente mais acessível que a internet. Mesmo assim, com a vida mobile progressiva, vai ter que aprender a dividir o espaço com as novas tecnologias e procurar alternativas eficientes para continuar viva. Por enquanto, as emissoras seguem tentando, errando e acertando, mas com certa evolução.

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